terça-feira, 27 de novembro de 2012

Recursos naturais
Recursos naturais renováveis: materiais explorados pelo Homem que podem ser substituídos de tempos a tempos. Como fontes de energia renováveis temos a energia eólica, a energia solar, a energia das ondas do mar...
Recursos naturais não renováveis: materiais explorados pelo Homem que acabam se intensamente explorados e que para se renovarem é necessário muito tempo. São exemplos disso o carvão, o petróleo, o gás natural, muitos minerais e rochas... ha alguns recursos renováveis que se podem tornar não renováveis em consequência do crescimento da população e do mau uso que deles fazemos.
A Poluição
A poluição do meio ambiente é provocada por agentes que perturbam o equilíbrio natural dos ecossistemas, tem sido uma das maiores preocupações do séc. XXI.
Entre os vários tipos de poluição que existe, a poluição atmosférica é aquela que tem vindo a aumentar, apresentando várias consequências negativas.
O ar é fundamental para a sobrevivência da Humanidade. No entanto, sem qualquer cuidado, o Homem tem poluído a atmosfera, alterando a sua composição.
Poluição atmosférica
Ao longo dos séculos, a atmosfera tem sofrido grandes alterações, recebendo  grandes quantidades de dióxido de carbono, de dióxido de enxofre e de metano. Estes gases resultam não só da actividade industrial propriamente dita, como também das alterações nos tipos de combustíveis utilizados para os transportes e a produção de energia.


Fontes de poluição:
Fontes de poluição são as actividades que libertam para o meio ambiente materiais, substâncias prejudiciais aos seres vivos.
As principais fontes de poluição atmosférica são:
Existe também outros tipos de poluição como por exemplo, a poluição da água, poluição do solo, etc. contribuem para a poluição atmosférica.
As relações entre os diversos ecossistemas terrestres, são tão estreitas que a poluição de uns afecta igualmente todos os outros.
Assim, poluentes lançados sobre o solo são transportados pela água e pelo vento, chegando deste modo a atmosfera, percorrendo lagos, rios e oceanos.
Poluentes:
Os poluentes são materiais ou substâncias que, atingindo determinada concentração afectam o meio ambiente.
Os principais poluentes que afectam a atmosfera, poluindo-a, são: monóxido de carbono, dióxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido de azoto, poeiras e CFC (clorofluorcarbonetos).
. O monóxido de carbono, resulta da combustão incompleta dos combustíveis fósseis, e é um poluente do ar que (em concentrações elevadas) afecta o sistema nervoso e cardiovascular.
. O dióxido de carbono, é emitido através de uso de combustíveis fósseis, incêndios e destruição de florestas. É um poluente do ar que aumenta a temperatura atmosférica, pois capta o calor e é o principal responsável pelo aumento do efeito de estufa e do aquecimento global.
. O dióxido de enxofre é emitido através de centrais eléctricas, fábricas, veículos automóveis e refinarias. Este provoca doenças respiratórias, contribui para a formação das chuvas ácidas e corrói a vegetação e edifícios calcários.
. O óxido de azoto, resulta da acção de motores de combustão interna, fornos, incineradores e uso excessivo de adubos. Este poluente contribui para a formação das chuvas ácidas e do smog, nas grandes cidades. Provoca, também, doenças respiratórias.
. Os CFC (clorofluorcarbonetos), têm como as fontes de poluição são mecanismos de refrigeração, sprays, indústrias de isolamento térmico e electrónica. Estes poluentes do ar são responsáveis pela destruição da camada de ozono, aumentando o risco de cancro de pele.        Entre as mais graves consequências da poluição podemos destacar: a destruição da camada de ozono, as chuvas ácidas, o aumento do efeito de estufa e o smog*.
*Smog: Originalmente, refere-se à combinação de fumaça (das chaminés) e nevoeiro. Hoje, refere-se à qualquer acumulação visível de substâncias que causam poluição do ar.
Países emissores de gases de efeito estufa
1. Estados Unidos 45,8%
2. China 11,9 %
3. Indonésia 7,4%
4. Brasil 5,4 %
5. Rússia 4,8%
6. Índia 4,5%
7. Japão 3,1%
8. Alemanha 2,5 %
9. Malásia 2,1%
10. Canadá 1,8%
Poluição sonora
A exposição súbita a um nível de ruído muito intenso, por exemplo superior a partir de 130 decibéis, pode provocar lesões imediatas e irreversíveis devido à ruptura do tímpano. Mas qualquer ruído acima de 90 decibéis é susceptível de causar danos. Um som acima de 90 decibéis causa dor e surdez temporária que pode prolongar-se durante minutos ou horas, o que é um aviso de que a audição pode ser afectada se a fonte de ruído não for afastada ou não forem tomadas as devidas precauções. No entanto, os efeitos nocivos sobre o organismo fazem-se sentir com menor intensidade. Acima dos 65 decibéis faz aumentar a ritmo cardíaco, favorece o estado de stress e irritação e pode causar comportamentos agressivos.
Há pouca imagem para dúvidas de que o barulho afecta adversamente as tarefas da área cognitiva. Trabalhos que exigem uma atenção permanente aos detalhes ou a múltiplas fontes de informação, assim como as que exigem uma grande capacidade de memorização são prejudicadas e nas crianças pode dificultar a comunicação e a aprendizagem. Outros efeitos secundários da exposição ao barulho podem ser a fadiga crescente, depressão, irritabilidade e redução da capacidade laboral.
Prevenção de problemas causados por ruídos e outros sons poluentes:
As principais medidas para se prevenir dos efeitos da poluição sonora podem ser:
. Redução do ruído e demais sons poluentes na fonte emissora;
. Redução do período de exposição (principalmente para pessoas expostas continuamente a processos que geram muito ruído) quando não for possível a neutralização do risco pelo uso de proteção adequada;
. Educação da população;
. Uso de protecção nos ouvidos adequada ao risco auditivo;
. Em festas colocar o som com volume adequado ao "Ambiente", evitando-se o volume alto. Não sendo possível, não permanecer por tempo prolongado em ambientes onde se tenha que gritar para ser ouvido pelo interlocutor à distância de um metro.
Protocolos
Para além de existir o protocolo de Quioto que é um dos maiores protocolos que existe na área do ambiente ao qual os países mais industrializados comprometeram-se por força deste protocolo a reduzir em 5% no mínimo as emissões respectivas de seis gases em efeitos de estufa (dióxido de carbono, metano, óxido nitroso hidrofluorcarbonetos, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre) durante o período de 2008-2012, existiu também o protocolo de Montreal ao qual 27 países se comprometerem a reduzir ou eliminar o consumo de CFC’s* até ao ano de 2000, que até aos dias de hoje ainda não aconteceu na proporção desejada apesar de que a tecnologia existente e disponível para substituir os gases presentes nos aerossóis, em fluidos de refrigeração e nos solventes.
*CFC’s: abreviatura para clorofluorcarboneto, destroem a camada de ozono.
O que é desenvolvimento sustentável?
Desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objectivos: o desenvolvimento económico e a conservação ambiental.
Crescimento dos resíduos urbanos
Nos últimos anos o crescimento populacional ocorreu de forma espantosa e desordenada, culminando em maior consumo e por consequência em maior volume de resíduos. O consumismo aliado aos produtos descartáveis aumentou sobremaneira o volume diário de lixo.
Em 2004 a população mundial atingiu 6.400 milhões e continua a crescer em 80 milhões por ano, estando o Brasil em quinto lugar entre os países mais populosos, atrás da Indonésia, Estados unidos, Índia e China.
O futuro dos recursos naturais
É necessário conhecer a dinâmica das populações das espécies que são exploradas, de modo a determinar a quantidade que é possível retirar que permita a rápida recuperação dessas populações.
Assim, é necessário calcular a taxa de natalidade e de mortalidade, o tempo de vida dos indivíduos e outros factores que condicionam a abundância destas populações. Obviamente, esta quantidade que permite a exploração sustentada deve ter em conta que os processos biológicos podem ser alterados ao longo do tempo e que o nosso conhecimento sobre estes é bastante limitado. Por outras palavras, devemos ser prudentes no estabelecimento dessa quantidade e monitorizar regularmente as populações exploradas. Por exemplo, a extinção da anchova do Perú nos anos 80 deveu-se principalmente a uma sobre-exploração da espécie, mas também aos efeitos não previstos do El Niño, que acelerou o processo de extinção. Do mesmo modo, é necessário conhecer a capacidade de assimilação da poluição, para que se estabeleçam limites adequados aos níveis de poluentes emitidos. http://www.naturlink.pt/images/1x1.gif
Em resumo, as condições para uma exploração sustentada de recursos renováveis comuns implicam um conhecimento da dinâmica populacional das espécies a serem exploradas. Além disso, depende também da implementação de legislação e fiscalização que permitam a renovação destas espécies, mas sobretudo de uma consciência ambiental sobre a importância de uma correcta gestão de recursos. Deste modo, será possível uma exploração sustentada destes, bem como a conservação das espécies que os constituem.


Conclusão
Com este trabalho concluí que o Homem no dia-a-dia está exposto a vários perigos no seu meio ambiente como por exeplo a poluiçao que um dos casos que tem vindo a agravar-se constantemente.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Lixo no átrio da escola


 Durante o corrente ano letivo, aproveitámos as quartas-feiras à tarde para desenvolver atividades com os alunos no âmbito do programa Eco – Escolas. Uma dessas atividades era o levantamento das concentrações de lixo nas proximidades da escola.
Mas por sugestão dos alunos, concretizar a atividade no átrio da escola.
Encontrámos na área atrás do ginásio, jardins e aos cantos, um pouco de tudo, desde pacotes de sumos, guardanapos, sacos plásticos, mas curiosamente notava-se que havia poucos caixotes do lixo.
            Interrogámo-nos sobre esta falta de civismo dos alunos. Todos sabemos que os alunos mais populares são os menos cumpridores das regras da sociedade, dá muito trabalho caminhar alguns metros para por o lixo no lugar e que os caixotes do lixo são aproveitados para descarregar a sua ira contra a sociedade, a escola, os pais, a vida…
Será que fazem o mesmo em casa? Ou não os ensinam a respeitar as áreas de domínio público?
 A escola é a tua segunda casa, preserva-a com se fosse tua. Não estragues o material e coloca sempre o lixo no seu devido lugar.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Seca em Portugal – ficção ou realidade?

A atual seca que assola o nosso país, deve-se a anomalias da circulação geral da atmosfera, a que correspondem flutuações do clima numa escala local ou regional. A situação geográfica do território de Portugal Continental é favorável à ocorrência de episódios de seca, quase sempre associados a situações meteorológicas de bloqueio em que o anticiclone subtropical do Atlântico Norte se mantém numa posição impeditiva a que as perturbações da frente polar atinjam a Península Ibérica.
A água é fundamental para o ser vivo, é ela que determina o que este pode ou não pode fazer.  É, pois essencial conseguir garantir água em quantidade e em qualidade suficiente , com vista, a não pôr em causa a saúde pública, a qualidade de vida mas também o próprio desenvolvimento económico nacional.



As consequências estão à vista de todos, podemos vê-las facilmente na agricultura e no abastecimento público. Todo o interior do país é uma região agrícola por excelência e esta seca está a pôr em perigo não só esse título mas também a própria economia dessas regiões. A produção de queijo da serra da estrela está fortemente comprometida, devido a falta de água para as pastagens do gado e por conseguinte a qualidade do queijo.