Recursos naturais
Recursos
naturais renováveis: materiais explorados pelo Homem que podem ser substituídos
de tempos a tempos. Como fontes de energia renováveis temos a energia eólica, a
energia solar, a energia das ondas do mar...
Recursos
naturais não renováveis: materiais explorados pelo Homem que acabam se
intensamente explorados e que para se renovarem é necessário muito tempo. São
exemplos disso o carvão, o petróleo, o gás natural, muitos minerais e rochas...
ha alguns recursos renováveis que se podem tornar não renováveis em
consequência do crescimento da população e do mau uso que deles fazemos.
A Poluição
A poluição
do meio ambiente é provocada por agentes que perturbam o equilíbrio natural dos
ecossistemas, tem sido uma das maiores preocupações do séc. XXI.
Entre os
vários tipos de poluição que existe, a poluição atmosférica é aquela que tem
vindo a aumentar, apresentando várias consequências negativas.
O ar é
fundamental para a sobrevivência da Humanidade. No entanto, sem qualquer
cuidado, o Homem tem poluído a atmosfera, alterando a sua composição.
Poluição atmosférica
Ao longo dos
séculos, a atmosfera tem sofrido grandes alterações, recebendo grandes
quantidades de dióxido de carbono, de dióxido de enxofre e de metano. Estes
gases resultam não só da actividade industrial propriamente dita, como também
das alterações nos tipos de combustíveis utilizados para os transportes e a
produção de energia.
Fontes de poluição:
Fontes de
poluição são as actividades que libertam para o meio ambiente materiais, substâncias
prejudiciais aos seres vivos.
As
principais fontes de poluição atmosférica são:
Existe
também outros tipos de poluição como por exemplo, a poluição da água, poluição
do solo, etc. contribuem para a poluição atmosférica.
As relações
entre os diversos ecossistemas terrestres, são tão estreitas que a poluição de
uns afecta igualmente todos os outros.
Assim,
poluentes lançados sobre o solo são transportados pela água e pelo vento,
chegando deste modo a atmosfera, percorrendo lagos, rios e oceanos.
Poluentes:
Os poluentes
são materiais ou substâncias que, atingindo determinada concentração afectam o
meio ambiente.
Os
principais poluentes que afectam a atmosfera, poluindo-a, são: monóxido de
carbono, dióxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido de azoto, poeiras e CFC
(clorofluorcarbonetos).
. O monóxido de carbono, resulta da combustão incompleta dos
combustíveis fósseis, e é um poluente do ar que (em concentrações elevadas)
afecta o sistema nervoso e cardiovascular.
. O dióxido de carbono, é emitido através de uso de combustíveis
fósseis, incêndios e destruição de florestas. É um poluente do ar que aumenta a
temperatura atmosférica, pois capta o calor e é o principal responsável pelo
aumento do efeito de estufa e do aquecimento global.
. O dióxido de enxofre é emitido através de centrais eléctricas,
fábricas, veículos automóveis e refinarias. Este provoca doenças respiratórias,
contribui para a formação das chuvas ácidas e corrói a vegetação e edifícios
calcários.
. O óxido de azoto, resulta da acção de motores de combustão
interna, fornos, incineradores e uso excessivo de adubos. Este poluente
contribui para a formação das chuvas ácidas e do smog, nas grandes cidades.
Provoca, também, doenças respiratórias.
. Os CFC (clorofluorcarbonetos), têm como as fontes de poluição
são mecanismos de refrigeração, sprays, indústrias de isolamento térmico e
electrónica. Estes poluentes do ar são responsáveis pela destruição da camada
de ozono, aumentando o risco de cancro de pele.
Entre as mais graves consequências da
poluição podemos destacar: a destruição da camada de ozono, as chuvas ácidas, o
aumento do efeito de estufa e o smog*.
*Smog:
Originalmente, refere-se à combinação de fumaça (das chaminés) e nevoeiro.
Hoje, refere-se à qualquer acumulação visível de substâncias que causam
poluição do ar.
Países emissores de gases de
efeito estufa
1. Estados
Unidos 45,8%
2. China
11,9 %
3. Indonésia
7,4%
4. Brasil
5,4 %
5. Rússia
4,8%
6. Índia
4,5%
7. Japão
3,1%
8. Alemanha
2,5 %
9. Malásia
2,1%
10. Canadá
1,8%
Poluição sonora
A exposição
súbita a um nível de ruído muito intenso, por exemplo superior a partir de 130
decibéis, pode provocar lesões imediatas e irreversíveis devido à ruptura do
tímpano. Mas qualquer ruído acima de 90 decibéis é susceptível de causar danos.
Um som acima de 90 decibéis causa dor e surdez temporária que pode prolongar-se
durante minutos ou horas, o que é um aviso de que a audição pode ser afectada
se a fonte de ruído não for afastada ou não forem tomadas as devidas
precauções. No entanto, os efeitos nocivos sobre o organismo fazem-se sentir
com menor intensidade. Acima dos 65 decibéis faz aumentar a ritmo cardíaco,
favorece o estado de stress e irritação e pode causar comportamentos
agressivos.
Há pouca
imagem para dúvidas de que o barulho afecta adversamente as tarefas da área
cognitiva. Trabalhos que exigem uma atenção permanente aos detalhes ou a
múltiplas fontes de informação, assim como as que exigem uma grande capacidade
de memorização são prejudicadas e nas crianças pode dificultar a comunicação e
a aprendizagem. Outros efeitos secundários da exposição ao barulho podem ser a
fadiga crescente, depressão, irritabilidade e redução da capacidade laboral.
Prevenção de
problemas causados por ruídos e outros sons poluentes:
As
principais medidas para se prevenir dos efeitos da poluição sonora podem ser:
. Redução do ruído e demais sons poluentes na fonte emissora;
. Redução do período de exposição (principalmente para pessoas
expostas continuamente a processos que geram muito ruído) quando não for
possível a neutralização do risco pelo uso de proteção adequada;
. Educação da população;
. Uso de protecção nos ouvidos adequada ao risco auditivo;
. Em festas colocar o som com volume adequado ao
"Ambiente", evitando-se o volume alto. Não sendo possível, não
permanecer por tempo prolongado em ambientes onde se tenha que gritar para ser
ouvido pelo interlocutor à distância de um metro.
Protocolos
Para além de
existir o protocolo de Quioto que é um dos maiores protocolos que existe na
área do ambiente ao qual os países mais industrializados comprometeram-se por
força deste protocolo a reduzir em 5% no mínimo as emissões respectivas de seis
gases em efeitos de estufa (dióxido de carbono, metano, óxido nitroso
hidrofluorcarbonetos, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre)
durante o período de 2008-2012, existiu também o protocolo de Montreal ao qual
27 países se comprometerem a reduzir ou eliminar o consumo de CFC’s* até ao ano
de 2000, que até aos dias de hoje ainda não aconteceu na proporção desejada
apesar de que a tecnologia existente e disponível para substituir os gases
presentes nos aerossóis, em fluidos de refrigeração e nos solventes.
*CFC’s:
abreviatura para clorofluorcarboneto, destroem a camada de ozono.
O que é desenvolvimento sustentável?
Desenvolvimento
capaz de suprir as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade
de atender as necessidades das futuras gerações.
Essa
definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,
criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois
objectivos: o desenvolvimento económico e a conservação ambiental.
Crescimento dos resíduos
urbanos
Nos últimos
anos o crescimento populacional ocorreu de forma espantosa e desordenada,
culminando em maior consumo e por consequência em maior volume de resíduos. O
consumismo aliado aos produtos descartáveis aumentou sobremaneira o volume
diário de lixo.
Em 2004 a
população mundial atingiu 6.400 milhões e continua a crescer em 80 milhões por
ano, estando o Brasil em quinto lugar entre os países mais populosos, atrás da
Indonésia, Estados unidos, Índia e China.
O futuro dos recursos
naturais
É necessário
conhecer a dinâmica das populações das espécies que são exploradas, de modo a
determinar a quantidade que é possível retirar que permita a rápida recuperação
dessas populações.
Assim, é
necessário calcular a taxa de natalidade e de mortalidade, o tempo de vida dos
indivíduos e outros factores que condicionam a abundância destas populações.
Obviamente, esta quantidade que permite a exploração sustentada deve ter em
conta que os processos biológicos podem ser alterados ao longo do tempo e que o
nosso conhecimento sobre estes é bastante limitado. Por outras palavras,
devemos ser prudentes no estabelecimento dessa quantidade e monitorizar
regularmente as populações exploradas. Por exemplo, a extinção da anchova do
Perú nos anos 80 deveu-se principalmente a uma sobre-exploração da espécie, mas
também aos efeitos não previstos do El Niño, que acelerou o processo de
extinção. Do mesmo modo, é necessário conhecer a capacidade de assimilação da
poluição, para que se estabeleçam limites adequados aos níveis de poluentes emitidos.
Em resumo, as
condições para uma exploração sustentada de recursos renováveis comuns implicam
um conhecimento da dinâmica populacional das espécies a serem exploradas. Além
disso, depende também da implementação de legislação e fiscalização que permitam
a renovação destas espécies, mas sobretudo de uma consciência ambiental sobre a
importância de uma correcta gestão de recursos. Deste modo, será possível uma
exploração sustentada destes, bem como a conservação das espécies que os
constituem.
Conclusão
Com este
trabalho concluí que o Homem no dia-a-dia está exposto a vários perigos no seu
meio ambiente como por exeplo a poluiçao que um dos casos que tem vindo a
agravar-se constantemente.